quinta-feira, 28 de maio de 2009
cadernos
tudo se trata de apanhar a emoção, de conseguir concentrá-la no momento do disparo, no primeiro disparo de uma guerra sangrenta, depois de apanhada essa emoção ilimitada tem de projectar-se no espaço infinito e oculto. é como cortar a memória e a projecção, um momento em que surge a mais absoluta das realidades, é uma realidade rítmica, maquinada, sem construções físicas, de cima, telhado de vidro transparente sobre o nada, realidade nada. a emoção absurda dos caminhos do caos do mundo. portas. aberturas. mulheres lagartos. mães. filtragens sem nome. estados sagrados do sangue dos dias. eu quero a minha mulher de ouro. quero que me embale na sua viagem. não quero cortinas que salvem a obra do fogo. prefiro arder nas fogueiras da vida.
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Pedro Fiuza
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2 comentários:
sabes onde ia ontem a beber um copo??
ao domtinto......foda se.saudades.
merecia um post digo te ja atão.
abracing.
pode ser que qualquer dia o escreva. o domtinto era o maior. era a segunda casa que às vezes era a primeira. hehe
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