domingo, 30 de novembro de 2008

objectivo urgente: escrever em castelhano!!!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

às vezes acredito que se me tivessem dado um piano na altura certa eu não seria nada disto. muitas coisas se passam na cabeça nestes tempos. são onde se medem decisões que podem ter sido totalmente erradas e podem comprometer o futuro. há dias que nem sei o que diga. isso do futuro... então se eu queria era tocar piano. hoje, se soubesse tocar piano, também cantaria. quem canta pode aliviar mais facilmente o seu dentro. no teatro é impossível, há poucas possibilidades de exorcismo. ando com vontade de cantar. parece ridículo, lá estou outra vez com as manias e tal... mas é verdade, apetece-me cantar. ando outra vez mas é com as ânsias de palco. e isso enerva-me. nunca fui um papalvo com ânsias de público e como actor só algumas coisas me deram um prazer que fosse um prazer louco. sou um actor de angústia. essa é a verdade. o meu teatro mental é um teatro de angústia. cada vez penso mais nisto. já a peça da escola vai ser sobre a angústia, sobre a solidão, sobre o isolamento, sobre uma queda. o maldito tema da queda. quando expliquei a minha história, ninguém achou assim particularmente interessante e até me acharam um bocado arrogante ou pretensioso. só gostaram de uma imagem que eu dei que disse que era uma visão e que nem tinha a certeza do que era, que era um apontamento já de encenação de um espectáculo que ainda nem existia!!! tinha a ver com o início do segundo acto, agora transformado em primeiro, começava com uma exibição de solidões. exibição de solidões!!! a papalvice minha do costume. vamos cá recapitular: há um mânfio que vai a um concurso/casting/merda qualquer onde lhe pedem que seja o rosto de uma causa, como qualquer político normal ou como qualquer figura de um programa da televisão realidade muito virtual. pedem-lhe que seja um produto. que seja um produto que venda um produto. a vida por uma causa, o absurdo do Jesus Cristo. ora este produto que é feito para triunfar está dependente em absoluto de uma máquina, uma máquina partidária. há uma tensão na necessidade de triunfo. as coisas de início funcionam e o barco vai quebrando o gelo. o casco começa a estalar. aqui ainda não sei. sei que tem de acabar num tribunal com uma juíza. em que ele é julgado. é a minha historieta. é o esboço da minha historieta. quero que o cenário seja uma espécie de corredor/sala de espera de um espaço estilo pré-ringue de boxe. quero luz fria. preciso de me sentar. ando com saudades de estar sentado. trabalhar sentado. viver o projecto louco. riscar papéis. um computador para montar textos. o meu processo é corta e cola. é chegar ao esqueleto que importa. da porcaria da epiderme até ao centro do esqueleto. só o que conta é o esqueleto. é a última coisa a desintegrar-se. é o último reduto de coisa nenhuma. bem, mas estava a falar da imagem que eles tinham apontado: exibição de solidões. acho que a minha peça é sobre isso. sobre as formas de acabar com a solidão. e agora vou dormir.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

a música de hoje

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

hora a hora deus melhora

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

já sei que quando se fala da Estação Teatrada, vulgo ESTE, e do executivo camarário fundanito, que os meus pelos dos braços se levantam e me dá uma coisa na garganta que só me faz rir à gargalhada!!! mas eles insistem em coisas que, por amor de deus, querem afogar-me de tanto chorar de rir ou quê??? já sei que o grande Nuno Pino Custódio não liga muito aos cartazes, já o disse ele próprio no blog fiuza666, aquando daquele belo slogan "teatro no Fundão. como o Fundão.", que me deixou até incomodado com tamanha profundidade e eloquência, quem se lembraria de um slogan assim??? acho que nem o menino Jesus na sua adolescência precoce quando estava a falar com os doutores mandaria uma dessas, pelo menos a Bíblia não fala disso. é muito possível que o senhor grande Nuno Pino Custódio, quando anda lá pelas lisboas tenha um bocado mais de atenção aos cartazes, não tenho a certeza disto mas é uma teoria que cá tenho e que guardo religiosamente como certa, é assim, cada um faz o melhor que pode pelo que lhe interessa ou pelo que lhe convém. a Estação Teatrada é uma treta, já toda a gente reparou, é de um amadorismo primário em relação a certas coisas que até mete medo. ora agora, o executivo camarário, qual tonto sem dois dedos de testa, aceita um ciclo de cinema mudo proposto pela Estação, não sei quem propôs o quê mas é-me igual, a culpa não morre solteira. a Estação, Teleguine, Fino, Custódio e companhia limitada, levam o ciclo do cinema mudo para a frente, nada de espantar, eles são uma companhia com um certo estilo de representação, o tão famoso TEATRO FÍSICO e a tão famosa TÉCNICA DA MÁSCARA. até aqui nada de mal, eu sempre digo que é bom haver teatro e haver cinema. ora lapso dos lapsos: alguém sabe quando é esse ciclo? há várias teorias e várias possibilidades!!! uma pergunta séria que gostava que fosse respondida: quando os cartazes foram para a rua repararam no lapso? quem tomou a atitude de os colocar? mais uma vez peço o pescoço político do... do... do... do... Miguel Rainha, claro, quem mais??? quem é o programador??? e exijo que se acabem já todas as actividades com os saloios da Estação, é que já é muita treta para o que na verdade aquilo vale. e agora falo aqui bastante a sério e sem ressabiamento: alguém acredita naquela treta? estou-me nas tintas para a quantidade de espectáculos que se apresentam e para a quantidade de público que assiste. o Teleguine é um rato político, saxofonista, formado à base de Gil Nave!!! o Pedro Fino... enfim... li que é dos de interpretação na co-produção da ESTE com a Moagem!!! andam a gozar com quem? já sei que o Pino Custódio é muito bom, já sei disso, e que é uma mais valia e etc e tal, mas não atirem com areia para os olhos do pessoal porque isso é ridículo. até vos digo uma coisa, o PSD pode ganhar as próximas, as pessoas são assim, não reparam no que se passa, mas foda-se, isto tem de mudar mais cedo ou mais tarde. é que esta merda desta tachada já mete nojo. esta tachada só existe porque temos gente incapaz a fazer a porcaria da programação que precisa que outros a façam. e isto é um facto. digam-me sinceramente isto, quantas vezes é que já ouviram ou leram o Miguel Rainha dizer o que pretende? alguém sabe qual é a direcção para onde esse marmanjo quer levar o Fundão? não. ninguém sabe. é um tretas que para ali anda, tem um certo gosto e tal mas não tem estrutura para aguentar com o arcaboiço de uma programação numa cidade destas, é um artista reprimido. eu não estou a dizer que ele seja mau, estou a dizer que ele como programador generalista de uma cidade não funciona. e já toda a gente reparou. a Estação faz espectáculos muito giros mas a Estação não pode ter o monopólio das apresentações. desculpem-me la isto e que me desculpem as pessoas que me são próximas. eu sei que às vezes aqui escrevo de uma maneira tonta em relação a certas coisas, mas é a verdade. é a porcaria da verdade. a Estação??? por amor de deus!!! que treta que para ali anda. Zés Alexandres Baratas??? o pesadelo de todos os adolescentes quando iam ver os espectáculos do GICC!!! porra pá, ele pode ser muito boa pessoa e o caneco, mas como sensibilidade teatral... fónix!!! e digo isto outra vez: fónix!!! mas que merda é esta? o Pedro Fino??? quem é esse gajo??? mas que porcaria de teatro queremos nós para a nossa terra??? se for teatro morto, ok, estamos a bater na porta certa, no rame rame do costume. entre o performance-vanguardismo e o tacho-teatrismo venha lá o performancismo!!! mais vale. é que com isto assim... é bater no ceguinho. olhem, sabem o que vos digo? ide-vos passear, não posso escrever palavrões. ó Pino Custódio para a próxima faz o favor de dar mais atenção aos cartazes, isto também é válido para o Miguel Rainha, ou para o seu superior, ou para o Presidente Manel. em relação a este assunto e faltando um ano para as eleições... espero que haja quem tenha uma reacção. Jornal do Fundão, está na hora.

sobre a tal imagem muito gira do Presidente Manel a ser penteado

apesar de neste blog a coisa ter passado aparentemente despercebida, o que se explica facilmente pela não publicação de comentários anónimos, a verdade é que no blog Pedaços de Alcongosta a coisa parece bastante animada!!! também eu já aqui recebi uns comentários anónimos que não vou publicar, não acho justo publicar comentários assim, desculpem, mas é política deste blog, podem dizer mal do autor, são livres de o dizer, mas assumem quem são para o autor poder responder, é claro como a água, todos temos os nosso telhados de vidro. mas aproveito aqui para responder umas coisas em relação ao que li nesse blog. haver um inquérito por causa de uma imagem assim parece-me um pouco ridículo, há tantas coisas naquele edifício que correm de uma maneira absurda, que perderem tempo à caça de um qualquer atirador furtivo por causa de uma simples imagem que tem um lado apenas cómico... é uma parvoíce daquelas. aliás, como poderia o Presidente Manel abrir um inquérito? para quê? como se o Presidente Manel se preocupasse com o que se passa. adiante. em relação ao eu dizer onde arranjei a imagem... é que nem que se passem todos da mona!!! era só o que faltava era eu agora dizer onde é que a arranjei, daí podem tirar já o cavalinho da chuva que ele pode constipar-se. não digo e podem compreender porquê. era só o que faltava. neste blog sempre se puseram as imagens que se acharam justas para o tempo em que o autor vive. é um blog pessoal. agora virem aí com teorias de Justiça e Tribunais... por amor da santa, era só o que me faltava, só me posso rir desse tipo de afirmações. em relação à máquina partidária/camarária a minha opinião é a mesma desde meio do primeiro mandato, esta Câmara não nos serve. houve uma quantidade brutal de obras, encheu-se o olho com pompa e foguetório, todas as obras tiveram e têm problemas estruturais que não podem ser solucionados. e para o ano o PSD vai falar na obra que fez e é o nosso dever falar-lhes a eles da obra de merda que fizeram. o caso da Moagem, mais uma vez, que é um caso que lhes proporcionou uma arrogância extrema no sentido político, temos de perguntar-lhes: mas a Moagem serve os fundanenses? o Mercado serve os fundanenses? a Praça serve os fundanenses? o Centro Cívico serve os fundanenses? o Parque das Tílias serve os fundanenses? a Casa da RCB serve os fundanenses? a Desportiva serve os fundanenses? esta biblioteca serve os fundanenses? é que na verdade esta Câmara tornou-se numa especialista em assassinar espaços com potencial. fala-se muito do Cinema Gardunha, é um tema recorrente desde que a política percebeu que a Cultura é uma arma de arremesso, o Cinema Gardunha era a grande bandeira do Presidente Manel, entretanto fez-se aquilo da Moagem, que hipoteca completamente o futuro de um espaço com um potencial enorme. explico aqui um problema: ao construir-se a Moagem, fez-se, em teoria, um auditório para espectáculos de pequena e média dimensão. ao pegar no Cinema Gardunha vai fazer-se um espaço com um auditório único: um Grande Auditório!!! a Moagem não serve para espectáculos de média dimensão, que são a maior parte dos espectáculos que se fazem neste mundo. espectáculos de média dimensão num Grande Auditório vazio é a coisa mais absurda que se pode fazer. se a Moagem não existisse, o ideal era um Cinema Gardunha com dois auditórios, que é o normal nestes casos, veja-se o Rivoli, veja-se mais perto o Teatro Municipal da Guarda, que tem uma programação regular no pequeno auditório e leva os chamados grandes espectáculos ao grande auditório. a programação de uma cidade faz-se com espectáculos médios. há a Covilhã onde o senhor Carlos Pinto, que não percebe nada de Cultura, só apregoa os bailados do Leste e as Traviatas. o meu sonho é que o Presidente Manel não faça nada no Cinema Gardunha. mais vale que ele ali esteja assim, ao menos podemos continuar a sonhar com o seu potencial. o caso Moagem, tanto potencial que tinha e tornou-se numa caganita. bem, mas este texto era sobre a imagem. uma coisa vos digo, se me mandarem mais imagens daquelas, a única certeza que tenho é que elas vão ser publicadas. e estou-me nas tintas para as consequências, a não ser que as consequências sejam que o PSD perca as eleições, aí já não me estou tão nas tintas!!! sorte tem o Miguel Raineta que não tenho a sua foto...
abraços a todos.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

a escola... a escola... modo Fausto.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

começa o Festival de Teatro do GICC. começa com um espectáculo que já faz tempo que me pergunto como é que ainda não foi às terras da Cova. até me perguntei como é que o nosso Grande Programador, também conhecido como Miguel Reis, não o levou ao nosso Grande Auditório, também conhecido como Cidade do Engenho e do Etc e Tal. a resposta à cena do nosso Programador é simples... ele curte é performance!!! mas bem, o que aqui importa dizer é que vem aí mais um festival. um festival que já tem uma história. um festival do Teatro das Beiras, que se tivesse um director artístico e não um Gil Nave podia muito bem ser alguma coisa de marcante. ficam aqui os cumprimentos ao Fernando Sena, o único que leva aquilo para a frente, com a Gena e a Alice, claro, que tenho saudades tantas. o problema do Gicc é a ausência de um sacana de um director artístico com um rumo, porque o músico é um tretas. não percam o primeiro espectáculo, não percam os Montemuro's, não percam o Crawford. ainda bem que há um festival assim na Cova. ó ESTE, isto é mais festival que o vosso Teatro(des)(A)gosto. parabéns GICC. abraços Fernando e aos com que lá me cruzei. sei que sou reles. mas aqui vai uma beijinha. tudo se há-de resolver.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

continuação da luta. um texto do livro desse senhor Herberto Hélder!!! ai se eu os tivesse todos...

(...) e escrever poemas cheios de honestidades várias e pequenas digitações gramaticais,
com piscadelas de olho ao «real quotidiano»,
aqui o autor diz: desculpe, sr. dr., mas:
merda!, 1971 - e agora,
mais de trinta anos na cabeça e no mundo,
e não,
não um dr. mas mil drs. de um só reino,
e não se tem paciência para mandar tantas vezes à merda,
oh afastem de mim o reino,
afastem-nos a eles todos,
atirem-lhes aos focinhos o que puderem dela,
sim até se acabar a mirífica montanha,
ó stôr não me foda com essa de história literária,
o stôr passou-se da puta da mona,
a terra extravaza do real feito à imagem da merda,
e então vou-me embora,
quer dizer que falo para outras pessoas,
falo em nome de outra ferida, outra
dor, outra interpretação do mundo, outro amor do mundo,
outro tremor,
se alguém puder tocar em alguém oh sim há-de encontrar alguém
em quem toque,
dedos atentos atados à cabeça,
luz,
um punhado de luz,
cada lenço que se ata a própria seda do lenço o desata,
a luz que se desata,
aí é que se ouve a gramática cantada, imagine-se, cantada para sempre sem se ver a quem,
baixo ressoando,
alto ressoando,
mexendo os dedos nas costuras de sangue entre as placas do cabelo rude,
rútilo cabelo e o sangue que suporta tanta rutilação, tanta
beltà, beauty, que beleza! diz-se, fique
aí onde está dr. porque para si já se reservou
um quilo, uma tonelada, desculpe,
estou com pressa,
alguém lá fora dança na floresta devorada,
alguém primeiro escuta depois canta através da floresta devorada,
desculpe dr. mas já desapareci como quem se abisma
num espaço de hélio e labaredas,
eu próprio atravesso o incêndio imitando uma floresta,
fui-me embora pela floresta infravermelha fora,
não estou para essas merdas floresta vermelha fora

(Inédito do novo livro livro de Herberto Helder, A Faca Não Corta o Fogo - Súmula & Inédita, edição Assírio & Alvim - e o que dizer do regresso por outro caminho?)

continuação

caro Herberto Hélder, o senhor é velhaco. imagine isto, há um rapazolas que vive em Barcelona que sofre da problemática e que se farta de escrever e dizer merda. o seu livro é lançado para o espaço e esse rapazolas quer ler essa merda que outros escrevem, que por acaso o senhor escreve. esse rapazolas quer muito ler a sua merda. o seu livro não existe. foi açambarcado por leitores e papa-alfarrabistas e professores. açambarcado por gente que o tem encostado à lombada da Rebelo Pinto, não sei se o senhor gosta daquele lombo ou não, para mim aquilo nem sequer é merda. há gente que neste momento guarda o seu livro como se fosse um tesouro, que faz com que seja pior que um livro hermético, que faz com que seja um livro fechado, que o tem com tamanha insignificância nas palavras que até mete nojo. isto é tudo uma questão de nojo. o senhor neste momento está cheio de manias de escritor. deve querer apanhar. que raio de atitude é essa? se esse livro me viesse parar às mãos não tenha dúvidas que o colocava logo na internet, o senhor neste momento merece uma dessas piratarias gráficas. não vale a pena andar a destruir árvores para uma elite mascarada de treta. o senhor é de uma direita camuflada que se tornou ao longo do tempo num verdadeiro aldrabão. eu quero ler a merda do seu livro, caralho. neste momento quem tem o seu livro e não comete o crime que ele merece até me mete asco. esse livro dá-me vómitos. o senhor começa a dar-me vómitos. vá-se lá então corrigindo nas suas edições limitadas, propaganda já não lhe falta. a idade traz-lhe a necessidade de acontecimentos? anda a sentir-se velho? este tiro é a prova de que o senhor tem o ritmo alfa caduco. espero que nunca mais publique. espero que lhe dê um bloqueio. espero que se vire para a auto-contemplação. compre um espelho, senhor Herberto, compre um espelho. volto a pedir a quem tem o livro o favor de o publicar na internet ou de fazer circular cópias ou edições clandestinas. merda. o senhor obriga-me a escrever merda muitas vezes. merda merda merda. toda para si.
odeio ver pessoas chorar. agora no metro vinha uma mulher na minha frente que tentava esconder as lágrimas. era impossível. limpava a cara e olhava para as paredes. eu na frente dela já me estava a deixar também aflito. não há maior impotência que alguém que chora na nossa frente. a minha vida está feita de pessoas que choram. é insuportável. eu acho que também fiquei choramingas porque me pegaram esse vício, essa doença da alma. porque chorar é uma doença. já não tenho dúvidas. chorar é uma doença velhaca do espírito inquieto. que raio de coisa fisiológica é essa do chorar? estamos tristes... choramos!!! os olhos começam a tremer e um líquido salgado começa a cair. é um absurdo fisiológico. chorar está ao nível da urina mas com menos sentido, detesto fisiologias simbólicas. eu sou choramingas também, choro com filmes parvos de domingo, choro com jogos de futebol, choro com as despedidas, choro com as absurdices da vida, e choro e não percebo porque choro. chorar nem sequer é como a transpiração. diz-se que alivia. é rir com líquidos. é um riso molhado. é insuportável. horrível. eu detesto chorar. e depois quanto mais se contraria pior é. o chorar é sacana. chorar é insuportável e velhaco. espero que isto nunca mais aconteça no metro. enerva-me. deixa-me sem saber o que fazer. é uma seca. uma seca. seca. seca. molhada.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

como chegar a presidente da Junta de Freguesia da Orca!!! antes lambiam-se as botas... agora penteia-se a careca!!!


e peço para clicarem na imagem para verem o empenho e o carinho deste acto verdadeiramente familiar, que prova que também há um lado humano nestes políticos. eu vi e gostei. será que se eu pentear o senhor Manel também poderei vir a ter uma Junta de Freguesia só para mim?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

a minha escola

aqui

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

acabou finalmente

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

diário

hoje cometi uma loucura inevitável... tinha uns sítios onde tinha de ir, passei em frente de uma escola de teatro... entrei, sabia que de hoje não passava!!! gente, pois então, a partir de hoje, voltei a ser estudante!!! estudo encenação e construção de espectáculos. voltei à carga. mais cedo ou mais tarde teria de ser. tenho um caderno e uma caneta e muita vontade de pensar e fazer. estou cá para isto também. e quem achar que os meus últimos textos são para baixo... que se engane... eu acho que tudo se vai resolver, as coisas têm é o tempo que têm...

domingo, 2 de novembro de 2008

heart-core

- desligas o que não deves desligar.
- o que é isso?
- o facto de seres pessoa.
- e se não me importar?
- como?
- esqueço tudo o que tenho a esquecer e simplesmente vivo.
- a pessoa está aí.
- eu sei. a pessoa sou eu.

sábado, 1 de novembro de 2008

ando feito parvo em busca de um actor para o Dostoievski para quê??? está decidido. o actor dos meus desafios sou eu. eu farei a minha nova versão do Dostoievski. em catalão. está decidido. neste momento considero-me pronto, e estou-me nas tintas para que isto seja pretensão. que Barcelona se prepare. e que eu me prepare melhor. está declarada a guerra.