segunda-feira, 31 de agosto de 2009
perdido entre música e este estado. cerveja e frango no forno e a melhor companhia de todas. preciso de tempo. esta foi a conclusão das férias de verão. é preciso tempo para poder fazer as coisas. está muito bem que haja uma desorganização da minha agenda e da minha vida pessoal, uma espécie de desorganização sem precedentes... mas as coisas são mesmo assim... é a crise do dentro a revelar-se no fora. mas isso não importa. o que importa é que é preciso tempo. a vontade anda por aqui à espreita. de vez em quando morde. porque raio será que só consigo escrever alguma coisa quando estou completamente fodido? a culpa será de não ter processo e de não querer corromper uma necessidade interna... mas que sei lá eu disso. é como é. há coisas que se passam assim e que ninguém pode controlar. coisas que se tornam erupções. ai cabeça, cabeça... para quê tanta cegueira dentro de ti??? depois a verdadeira revelação é a do tempo morto. saber que se perdeu tempo com múmias. isso é insuportável. é insuportável mas faz bem. não se cairá na mesma treta nunca mais. aprende fiuza aprende. repete. não se cairá na mesma treta nunca mais. as múmias devem estar enterradas. que o sol brilhe. que o sol brilhe como nunca num caminho qualquer. mesmo que não o sigas. mesmo que nunca o encontres. é bom saber que o sol brilha num caminho qualquer. é bom. ao menos isso. o sol há-de nascer para todos. assim dizem os livros.
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Pedro Fiuza
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3 comentários:
Isso é de todos os tempos, caro Pedro: das maiores depressões nascem as maiores criações artísticas.
E às vezes nem é preciso cortarmos uma orelha, às vezes...
e os livros estão correctos pá! Tempo! Sem stress... :)
hehehe. eu cortaria um dedo!!!
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