pois é verdade, não tenho escrito nada, tem sido impossível. com o ritmo no ponto da loucura, com vitórias da classe operária, com ritmo festivaleiro. senhoras e senhores, estou um caco. um caco mas um caco aceso, um caco explosivo, em processo, um caco em desenvolvimento. realmente não tenho escrito nada, não tenho escrito nada porque não posso ter tempo, e ainda bem que não o tenho, porque se tivesse tempo poderia começar a pensar e se começasse a pensar de certeza que me enervava. meus caros leitores, ou puros membros do acaso, dois acontecimentos marcantes nestas duas últimas semanas: PortugalConvida e SONAR. o SONAR, festival de referência no imaginário já antigo, primeira vez, primeira vez marcante e assumidamente já um fan da linha da frente. concerto dos últimos tempos: Sebastian. vou dizer outra vez: concerto dos últimos tempos: Sebastian. já não achava possível que houvesse no mundo alguma coisa assim, uma das descargas de energia mais brutais que vi até hoje, o concerto que eu precisava realmente de ver, precisava de saltar, de dançar, de gritar. o SONAR tem o seu quê de irreal, primeiro pela imensidão tamanha, depois pelo ambiente louco que se vive, depois pelo tipo de apostas de programação, e passando por mais tudo e tudo e tudo, enfim... enfim... loucura descontrolada no corpo e na cabeça. podia aqui fazer um resumo mas nem vale a pena. o Erol Alkan é bom e foi brutal mas este velhaco deste Sebastian foi insuportável de tão incrível, tenho um pé lixado por causa dele!!! tenho uma bolha num dedo do pé!!! enfim... aqui vos deixo um video do concerto para terem uma pequena ideia:
enfim... heavy metal, heavy metal, heavy metal. não há mais nada a dizer. quando tiver menos sono juro que escrevo mais alguma coisa.
abraços aos que contam.
4 comentários:
Acredito que foi uma grande experência sonora, Pedro Filipe, mas a música da entrada do vídeo de Sebastian é descaradamente roubada (a não ser que isso fosse assumido) de "Fratres" de Ärvo Part, um dos meus minimalistas preferidos. Coincidências: vi no Youtube uns vídeos de Bjork sobre minimalistas na música, gravados no SONAR, fim dos anos '90. ("googlar": Bjork - modern minimalists - youtube)
é muito provável que seja roubada, estas novas noções de concerto descaem um pouco para remisturas ao vivo!!! por acaso o Arvo Part também é dos meus preferidos e por sorte ainda tenho os álbuns todos, como começa por A não foi apagado por quem não devia ter tocado no meu computador... e já agora, caro Rini, obrigado por reparares que andava sem sair palavreado aqui na blogaria!!!
Enganei-me, não é Ärvo Part, mas Arvo Pärt...
É grave: eu também tenho oficialmente um trema no meu apelido: Rini Luÿks, mas em Portugal já se sabe: Lüyks, Lÿncks, Lükys e mais vinte variantes. Tirei o trema (que os antepassados paternos me perdoem), para que a malta se possa concentrar na piada Rini - Rennie (pastilha contra a azia que consumo em grandes quantidades, e facto).
não tomo pastilhas por princípio... mas quando as tomar... já sabes que farei visitas ao teu nome!!!
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