domingo, 31 de agosto de 2008

o caminho errado do menino eu

filho de uma funcionária pública e, na altura, de um mecânico de automóveis, hoje camionista/agricultor, o menino eu parecia ter já o destino traçado nas páginas da contabilidade ou da engenharia electromecânica ou assim... pertencente à classe média com tendência para a baixa, pertencente à classe privada dos sonhos e do desenrasque da vida, o menino eu lá foi desenvolvendo a sua infância no meio de carrinhos de brincar e de fisgas e de bicicletas. os pais do menino não se davam bem. o menino procurava refúgio no seu quarto para não os aturar. livros do Tio Patinhas e outras cenas da Disney. a contabilidade e a electromecânica a afastarem-se do horizonte. a necessidade de marcar diferenças a tomar conta da cabeça. aqui é preciso escrever o seguinte: MERDA!!! separação da família, bom sinal para o futuro. adolescência, música, livros, fitas, erva, criação de personagem, escola, descoberta da escrita. escola secundária, grupo histérico, Baltazar, teatro, concertos. cabeça em desvario. desistência do 12º ano. entrada para a escola de teatro mais linda do mundo. alguns espectáculos com boas prestações, desenvolvimento teórico ranheta, teorias pseudo-anarquistas. CATANO!!! mudança para a Covilhã: MERDA!!! mudança para o Fundão: MERDA!!! distúrbios políticos, desavenças velhacas da pior espécie com gente, endividamentos diversos. BURRO!!! o menino eu devia ter ido para contabilista? claro que não, então se tinha ânsias!!! claro que as ânsias podiam ter sido um part-time da contabilidade ou da electroengenharia... mas não foram. o menino eu agora que se invente. para a vida tem os amigos e uma zona específica da família. pode dizer que ganhou isso. se ganhou isso não é um caminho assim tão errado.

ando sentimental e parvo com choraminguice latente e pieguices diversas.

sábado, 30 de agosto de 2008

olhem só o que eu descobri!!!

já me tinham contado este facto absurdo e ao mesmo tempo histórico: o grande Diogo Morgadinho vai fazer o papel de Salazar!!! tenho tempo para escrever sobre isto mas agora não me apetece!!! entretanto, reparem no nariz que ele já aguça para a personagem Salazar, a forma como ele se tenta aproximar da imagem de Salazar através do nariz é deveras impressionante, é o tal nariz ditador que eu falava, que truque subtil, passar de um nariz ditador para um nariz de um ditador!!! estou maravilhado com o Morgadinho dos Canaviais!!! Dioguinho Morgadinho toma lá uma beijinha!!! é impressionante!!! que Salazar magnificente!!!

a história de Agrião Monocolhão

era uma vez um rapazinho
que só tinha um colhão
era giro e atiladinho
e chamava-se Agrião
um dia houve em que Agrião
foi para a rua passear
ficou a olhar para as miúdas
com o rabinho a dar a dar
uma houve que lhe disse
"mas p'ra onde estás a olhar?"
Agrião ficou corado
e passou a olhar p'ró ar
ela disse-lhe "olha, olha
que me estás a enervar"
Agrião ignorou-a
e continuou a passear
nesse preciso momento
estava um pássaro a avoar
o pássaro fez-lhe piu
e piu lhe fez Agrião
o pássaro cagou-lhe em cima
ele limpou-se com a mão
à miúda que se tinha enervado
deu-lhe um aperto no coração
levou Agrião para casa
lavou-o bem lavadinho
apalpou o pobre moço
e vislumbrou um colhãozinho
um bocadinho ela se riu
mas logo Agrião se empinou
"ora deixa-te de coisas
um dois três que aqui vou"
e foi-lhe com toda a força
toda a que tinha acumulada
que o seu colhão sozinho
era doido por marmelada
deixaram-se dormir juntinhos
pareciam dois anjinhos
Agrião acordou cedo
e foi buscar outros caminhos
que aquilo fazia-lhe confusão
não se pedem sorrisos
a quem só tem um colhão
na rua andava ele
todo contente a passear
isto porque não estava à espera
do que se ia passar
porque o mundo prega partidas
a quem se deixa enganar
então não é que dum canto
lhe aparecem uns rufias
com uma navalha ao alto
para lhe fazerem patifarias
Agrião Agrião
tem calma neste momento
não te ponhas com manias
não te armes em jumento
fala com eles com calma
abre-lhes o coração
que eles com aquilo
cortam-te o último colhão
ficas a falar à esquilo
sempre a tapar com a mão
passas a ter vergonha de usar
calções justos na natação
Agrião olhou para eles
muito tempo sem falar
se fosse um cão vadio
estava com o rabo a dar a dar
um pediu-lhe o relógio
ele disse que não tinha
outro "dá-me tudo
ou também ficas sem pilinha"
Agrião sacou dos bolsos
o que tinha lá escondido
e sacou de uma pistola
e deu um tiro num bandido
os outros acagaçados
desataram a correr
Agrião gritou de longe
"acabei de vos foder"
e ali estava ele
com um bandido morto no chão
ligou para a polícia
para contar a situação
a policia veio logo
tomar conta da ocorrência
pediu a arma ao rapaz
pediu-lhe a identificação
ele disse "Satanás
o meu nome é Agrião"
o policia enervou-se
com o que lhe tinham chamado
perguntou a Agrião
se o conhecia de algum lado
mas Agrião já estava
com a garimpa a levantar
com a sua arma na mão
desatou a disparar
dois policias abateu
o outro bem não ficou
mas a sua consciência disse
ainda bem que disparou
porque eles lá na esquadra
logo o iram apalpar
e tinha acontecido
que o iriam gozar
por o pobre Agrião
ter menos um colhão
para lhes poder mostrar
desatou a correr louco
nem sabia para onde
atravessou montes e serras
lugares onde ninguém se esconde
passou por terras e terras
era um pobre fugitivo
mas a culpa era sua
nada tinha acontecido
se tivesse ficado
com a mulher despedida
toda nua
com ele deitado a seu lado
mas ele nunca pensava
no que poderia acontecer
o sacana do rapaz
nisso encontrava prazer
ora zumba zás trás pás
acabou por se foder
toda a gente andava em busca de Agrião
e ele coitadito
procurava uma pensão
para poder dormir
e pensar no que fizera
tomar um banho relaxante
meter desodorizante
deixar de ser arrogante
inventar uma identidade
procurar uma cidade
procurar um trabalho
mandar o passado para o barralho
esquecer tudo
ficar como surdo mudo
não se meter em aventuras
não pensar em diabruras
nem sequer em travessuras
só dormir e descansar
o colhão a dar a dar
procurar alguém para se casar
um berlinde para enfiar
para do monocolhão ninguém desconfiar
e foi o que fez
uma coisa de cada vez
um trabalho arranjou
um berlinde se enfiou
com uma miúda se casou
ora andava tudo bem
até andava bem de mais
a miúda quis ser mãe
ele quis brincar aos pais
um garoto lhe saiu
e saiu só com um mal
só tinha um colhão
tudo se riu no hospital
a mãe perguntou-se
a quem o filho saiu
Agrião corou e disse
"se calhar foi o médico que não viu
acontecem coisas assim
mas eu tenho cá os dois
podem apalpar-me a mim"
estava lá uma enfermeira
que já estava a magicar
que era tudo uma falcatrua
porque o pai estava a corar
"ora baixe lá as calças
baixe as calças por favor
que o só ter um tomate
pode ser culpa do senhor"
Agrião ficou nervoso
com a reputação a fragilizar
e o caneco da enfermeira
que o estava ali a provocar
começou com suores frios
e com tremuras na mão
baixou as calças à bruta
"ora ponha aqui a mão"
a enfermeira viu aquilo
e não se fez nada rogada
apertou com tanta força
que lhe rebentou a colhoada
um berlinde ao chão caiu
toda a gente a boca abriu
Agrião a janela olhou
e a ela se encostou
"se dizem mais alguma coisa
eu cometo uma loucura
atiro-me desta janela agora
e morro com esta altura"
olhou para a mulher
olhou para o filho mais uma vez
ela disse "atira-te"
ele contou até três
abriu a janela
e lá foi ele a voar
como é que o raio da vida
lhe pregaria tal partida
que o havia de desmascarar
a queda foi tão rápida
que bateu no chão sem sentir
deixou no mundo um filho
com um colhão só a existir
ainda hoje há quem diga
que Agrião era o maior
que só com um colhãozinho
conseguiu ser um senhor
mas de nada lhe serviu
o senhor que se tornou
porque quando o descobriram
de uma janela se atirou
esta história sem moral
não tem nada para dizer
nunca vás ao hospital
se sofreres deste mal
porque podes padecer
mas andam por aí tantos
que nem um nem dois
têm três
e com tanta tomatada
não fazem o que este fez

texto de cariz poético dedicado ao Grande Programador

na nossa santa terrinha
trabalha um programador
tem uma vida tão santinha
que tudo faz com amor

é um programador tão bom
no mundo não há igual
usa sempre o mesmo tom
durante o ano, páscoa e natal

o seu grande objectivo
é construir uma cidade
isso parece-lhe atractivo
é por causa da idade

é um programador tão lindo
que tem a equipa que merece
juntam-se todos numa esplanada
e ficam a ver quem aparece

já se deviam ter ido embora
navegar para outro lado
da pausa é sempre hora
para comerem um gelado

todo o dia ali anda
sempre sem nada para fazer
mostra-se sempre atarefado
p'ra não o mandarem f'der

mas a verdade é que a culpa
é de quem o lá meteu
criou um problema do caneco
há muito tempo o digo eu

até acho que inda lá está
só para me provocar
porque já fez tanta cagada
não tem razão p'ra continuar

está na hora de escrever
o nome deste senhor
seu nome é miguel rainha
pensar nele é um pavor

ninguém sabe muito bem
qual é que é o seu papel
ele curte é festival
e lamber frascos de mel

a sua equipa manhosa
está lá toda com cunha
é uma equipa mui famosa
todo o dia rói a unha

que aquilo é o que é
já toda a gente reparou
era mandar-lhes um pontapé
que o vereador não acordou

para o ano há eleições
lá vai tudo a votar
prometo que corto os meus colhões
se este programador lá continuar

ó senhor paulo fernandes
veja lá isto por favor
não me cape meia pila
mande embora esse estupor

para o fundão já não serve
já não serve nem serviu
o fundão está moribundo
quem o vê e quem o viu

não estou aqui a dizer
que a culpa seja só vossa
estou é a mandar foder
esse programador que é um animal com bossa

no princípio só promessas
carregados de ilusões
agora só performances
e cortarmos os colhões

de certeza que o programador
tem os impostos em dia
quem lhos paga é o povinho
e não a virgem maria

houve um ano que banhada
foi o festival da cale
vieram uns fazer uma caldeirada
para o rainha nada mal

são asneiras atrás de asneiras
que burro que ele me saiu
tudo o que fez foram brincadeiras
vá para a coisa que o pariu

muito gosta das tasquinhas
põe toda a gente a beber
todos a mamar ginginhas
é só cirroses a nascer

mais parece que é
um programador de um bar
quer transformar o fundão
numa esplanada à beira mar

inda dizem que o fundão
é uma referência cultural
é por isso que toda a gente
só lá vai é no natal

há lá tanto para fazer
é uma terra tão animada
a equipa da cultura
devia ser toda capada

parece que andam a gozar
com as pessoas da terra
pisguem-se lá se fazem o favor
para se acabar com esta guerra

o vosso nome é bananas
conhecidos por faznenhum
seus grandes safardanas
cheirem aqui este pum

é só coisa experimental
programação nada variada
performance e coisa e tal
com tasquinhas para a ramboiada

faz com que as pessoas se enervem
porque não têm mais nada que fazer
meu caro miguel rainha
por favor vá-se a fernicare

olhe e vá-se mesmo a fernicare
que já não há quem o ature
que se eu fosse vereador
o seu olho estava escure

o seu olho estava escure
porque tinha levado um banano
porque diga lá a toda a gente
que faz o senhor durante o ano

um trabalho como o seu
qualquer um podia ter
todo o dia sentadinho
com o rabinho a crescer

vou acabar este poema
de uma maneira qualquer
este tem sido o meu lema
programador vai-te a fernicare

a tua linda boca
só pode cheirar a alho
não há quem te despeça
quem te mande para o trabalho

as pessoas do fundão
já nem te podem ver
tu é que pensas que não
porque andas aí a ler

o melhor é ires-te embora
acabar com a situação
um dia fazem-te uma espera
e lá se te vai um colhão

acabei já acabei
um poema elaborado
o marmanjo do rainha
é um marmanjo quadrado

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

burro

terça-feira, 26 de agosto de 2008

as finanças à perna

então não é que me ligou a minha mãe a contar o seguinte: as Finanças ligaram-lhe para casa por causa da minha situação!!! a minha situação... não sei quantos anos sem declarar nada, sem preencher um único papel, completamente a leste do que quer que seja desse universo!!! dívidas acumuladas, multas de prazos por cumprir, juros, irresponsabilidades várias, cagar de alto na vida, etc... etc... qualquer jovem em Portugal compreende esta perspectiva, aquilo é um roubo descarado!!! mas então não é que os senhores das Finanças foram com ameaças para a minha mãe??? a dizerem-lhe que se eu não pagasse teriam de me penhorar??? a minha mãe quando me contou eu não pude deixar de me rir!!! mas os senhores das Finanças querem penhorar-me o quê? inteligência já não tenho, um colhão já lá foi, os dedos não têm valor comercial... só se me quiserem levar um rim, nem os pulmões podem levar porque eu fumo demasiado!!! a virem com ameaças de penhoras para cima de quem não tem nada!!! é para rir!!! se me viessem com propostas de trabalho! se me dissessem que me queriam levar dinheiro porque eu o poderia usar de alguma maneira!!! atiram com o pessoal do recibo verde para canto, tornam-no numa vítima de um sistema mal pensado e depois querem levar-lhe o colhão por causa de uma possibilidade de abono de família!!! isto não está bem, acho eu... mas pior que as Finanças e os americanos é a Segurança Social!!! aí é que é roubar como gente grande o pessoal do recibo verde!!! escusado será dizer que também isso está esquecido na minha cabeça, trabalhar para eles??? nem pensar!!! qualquer dia levam-me dentro, penhoram-me. há marmanjos que têm altas cenas e que vivem de esquemas estranhos e não se passa nada, um gajo anda aqui, pelintra, roto, cada vez mais magro, sem primar pela inteligência, sem nada que se possa levar que tenha valor comercial... ameaçam logo com penhoras e o diabo a quatro! aos senhores das finanças só posso dizer uma coisa muito simples: vão badamerda. se me querem o colhão podem muito bem dizer logo que o querem que eu corto-o imediatamente e envio-o com carta registada e aviso de recepção. o descaramento desta gente... pagam-se impostos sobre tudo e mais alguma coisa, um gajo anda agarrado a comprimidos para dormir e afins, e penhoras??? mas que penhoras??? tenho meia dúzia de livros, uns cd's, uns telemóveis velhos, um computador sem música, um colhão (que o de reserva não conta), querem isso tudo??? pois levem seus sacanas, comam os meus livros com sardinhas e enfiem o meu computador no rabo juntamente com os cd's!!! de qualquer maneira os meus livros neste momento são a prova mais parva da inutilidade, votados ao esquecimento, sem ninguém que os leia, merda, não quero pensar nisto. troco os livros pelo colhão. quero o meu colhão de volta.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

ficai lá com a lagrimita

terça-feira, 12 de agosto de 2008

olhai lá

caros amigos e afins,
portantos, estão a aproximar-se as fiestas de Gracia, que segundo o que me andam a dizer costumam ser uma loucura do caneco!!! como estou numa situação que me coloca numa posição altamente incompatível com o meu registo e hábito blogueiro, durante uns bons tempos não vou encafuar nenhum testículo aqui.
é com alguma pena minha, mas vão ter de compreender... depois voltarei para contar as minhas aventuras... é assim... agora, se me dão licença, vou levar sermão linguístico do Marrucho, o máior designer que eu conheço, fica aqui o registo deste acontecimento e facto.
se virem o diabo não se esqueçam de lhe dar o meu mail.
adeus e uma beijinha

domingo, 10 de agosto de 2008

o diabo... o diabo...


sábado, 9 de agosto de 2008

o encontro com o diabo

era uma tarde daquelas estupidamente ensolaradas, com aquele tipo de calor urso de uma cidade mediterrânica. ele, o gajo, sai de casa, a dizer mal do mundo, como faz quase sempre em quase todas as ocasiões, ainda por cima com a calora insuportável que se sentia na rua, o sol a dar na cabeça, a transpiração, a comichão na barba!!! ai pá, tudo o enervava!!! mas enfim... lá vai ele a dar a curva, a dobrar a esquina... e zumbas, dá de caras com o diabo!!! com o sacana do diabo!!! sorridente, vermelho, como se quisesse dizer ao mundo que aquele calor ranhoso é o seu habitat natural lá nos quintos!!! ele, mais por inevitabilidade do que por procura, vai atrás do diabo, vão os dois na mesma direcção, dirigem-se para a estação do metro, para a mesma. as estações de metro da tal cidade mediterrânica são o verdadeiro inferno, desce-se para uma cova pouco ventilada, com um ar saturado pelas respirações, os corpos todos ali a cozer ao vapor... enfim... tudo ali se sente tipo lagosta suada numa panela assassina. lá entram os dois para a cova. ele primeiro, o diabo depois. entram na mesma carruagem. saem na mesma paragem e trocam para a mesma linha, para o mesmo metro, para a mesma carruagem. olham-se descaradamente. o diabo e ele. ele porque o diabo não lhe mete medo, o diabo porque sabe que é o diabo e sabe que não lhe mete medo. ele tem de sair, o diabo segue o seu caminho no metro. ele sai enfeitiçado. pensa, catano!!! o diabo quis mostrar o quê? como será possível que uma viagem de metro provoque tantos fanicos como esta provocou??? e agora??? como viver com normalidade e tranquilidade depois de saber que o diabo anda aí? descarado, a passear-se... cheio de subtilezas!!! é que agora ele olha para todo o lado e vê se vê o diabo!!! vê gente velhaca e uns demónios pequenos mas sabe que nenhum é o diabo, aquele verdadeiro diabo que lhe apareceu, que se lhe esparramou diante dos olhos até que ele começasse a pensar nas coisas de outra forma!!! porque desde sempre se sabe que o diabo é velhaco e que o que ele quer é provocar a destruição e o caos da vida e do mundo, o diabo nem faz isso por mal, faz isso porque é o diabo, porque é isso que tem de fazer. ninguém pode pedir a deus para fazer isso, a deus só se pedem coisas boas. se queremos que tudo corra bem, pedimos a deus. se queremos resolver a vida, pedimos a deus. se queremos que o nosso clube ganhe o campeonato, pedimos a deus. ninguém pede ao diabo para o guarda redes da sua equipa defender uma grande penalidade!!! se quiserem experimentem e vejam que até soa ridículo!!! há dias assim, é pena que surjam em fases indefinidas e que se consigam tornar quase problemáticos com o seu vazio!!! e com a sua própria indefinição de acontecimentos!!! quer dizer, vais muito bem na rua e dás de caras com o diabo, tudo bem até aqui, mas vais fazer o quê? cumprimentá-lo? dizer-lhe: então como vai isso? ninguém se mete com o diabo dessa maneira. talvez...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

no meio de tanta coisa estranha que acontece, tanta coisa que faz com que cada vez nos surpreendamos menos, aconteceu uma que tenho de a escrever para que fique registada e para que nem eu mesmo me esqueça. segunda-feira, 4 de Agosto de 2008, 15h, paragem de Metro de Arc de Trionf!!! vi o diabo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

hahaha um nome fica aqui registado antes que seja outro ou este seja demasiado famoso: International Bitch Dj!!! aqui vai ele, daqui a uns anos a gente fala. e já agora vão ao myspace e vejam bem o que estou a falar...

a segunda parte dos Cadernos do Subterrâneo, mais uma vez...

repensar a adaptação. quanto mais te metes nela mais complicada se torna!!! necessidade: arranjar um actor que não seja nem muito nem pouco velho e que tenha um ar de sacana!!! cortar a parte do seu encontro com o oficial. começar logo com a entrada em casa do Simonov. substituir os monólogos teóricos por momentos de reflexão que ocorrem na saída ou na entrada dos lugares, como se falasse sozinho, nada de monólogos para o público, isso aqui não dá. consegue-se fazer aquilo com seis actores. há lá uns papéis que podem ser acumulados que implicam mais uma presença do que propriamente um papel. não sei como inventar um início, uma espécie de pré-início. começa com a entrada em casa do Simonov, tudo bem, mas parece-me insuficiente, como se precisasse de um estado de memória. os diálogos da casa de Simonov já estão praticamente escritos, a adaptação é bastante fácil, só precisa de uns pormenores para anular literaturas. a ida para casa e a preparação quase ritual do jantar de despedida de Zverkov, a mancha amarela nas calças, a falta de dinheiro, o chegar uma hora mais cedo porque eles combinaram entre eles uma hora depois, o remoer dele, o jantar, a discussão, o afastar-se da mesa, a humilhação, o pedir dinheiro emprestado a Simonov!!! é brutal. depois a cena com o cocheiro. a entrada no bordel. o aparecimento de Lisa. o quarto, que não sabemos o que se passou durante duas horas. a conversa com Lisa!!! ver o texto bem que é para não ser uma seca. uma sova de texto, a interpretação tem de ter uma pinta louca. ela, o silêncio atento. a atenção da curiosidade, do novo. depois a cena seguinte: o mordomo Apollon!!! altamente, as discussões dos dinheiros!!! é mesmo um bom texto!!! a questão: como é que ela se deixa cair? como será possível que ela veja nele alguma espécie de salvação? e lhe partilhe os seus tesouros, as cartas, os segredos? o centro deste espectáculo tem de ser a relação deles, o jantar é só o meio de chegar até lá. mas ao mesmo tempo, o jantar tem de servir para mostrar a degradação dele. bem, é ir lendo e pensando e riscando e escrevendo!!! aceitam-se propostas e soluções e perspectivas!!!

A consciência da (des)humanidade, o fascínio Berlin, Muller e Pina Baush, o sublime absurdo do espectáculo


Heiner Muller tinha a noção plena do seu lugar como criador de história, como reflexo de uma história que podia e devia criar outra, depois da devastação da terra a necessidade de inventar processos de fabrico de vida, não de manutenção - que fique claro! Heiner Muller e Pina Baush, dois dos criadores de espectáculos, e falo de espectáculos e não de teatro ou dança, que mais longe levaram a responsabilidade artística do provocar sentidos, ou provocar os sentidos. escola alemã, não a escola alemã, escola alemã que cresceu com a consciência do crime que não cometeu, ou cometeu com o silêncio, com a consciência dos muros, com a consciência das fragilidades de toda e qualquer ideologia. não sei se poderemos falar em desespero nas fragmentações da vida destes dois sujeitos do mundo, não sei até que ponto o objectivo de tocar no absoluto se pode e deve confundir com desespero, ou a célebre frase é triste porque é belo, ou o que sei eu das coisas com a minha inocência de nada. quando Pina Baush faz um Muller Cafe, ela faz um retrato de uma Alemanha, de um grupo de obstáculos que impedem o corpo de se desenvolver num espaço saturado e demasiado denso, de informações, de um ambiente carregado de coisas do passado. Pina Baush dança, ela dança. ela começa do zero, como que se prepara para ir e vai. há algo de subversivo no seu ir, a procura do dentro, a procura do dentro em exposição directa. aquele medo que todas as ditaduras tinham do teatro poderia ser também porque não há nada mais subversivo que a exposição do dentro, poderia ser dos textos, poderia ser do lado simbólico da contra-ideologia, mas eu prefiro pensar assim, para os surrealistas nada havia de mais subversivo que o amor, mas o comunismo meteu-se ao barulho e o Artaud foi embruxado, Artaud que é sem dúvida um percursor do trabalho destes embora sempre num nível de projecção. Artaud não tem imagens. ainda que Muller se assuma sempre como um seguidor de Brecht (o manipulado da esquerda), a sua procura é sempre no sentido da Crueldade de Artaud, exemplo da procura do osso no Quarteto, osso no sentido de escarafunchar na sua ferida, mas da sua ferida que é a ferida do mundo. Pina Baush a dançar, procura imediata de profundidade, a música que dá a superfície, ganha a profundidade e a superfície, é plena. Beckett também foi assim, mas foi longe de mais e ficou no tempo. são para mim os três criadores que impulsionaram o que é o espectáculo hoje. os de depois da guerra. como se poderia lidar com o espectáculo depois de um holocausto? lá está, Beckett tem a distância, Heiner Muller e Pina Baush têm a responsabilidade e o corpo de um país com um crime demasiado pesado, mas também humilhado, dividido, sem opções suas, por construir. lá terão eles os seus fantasmas. Muller tem o suicídio recorrente da mulher, a cabeça no fogão a gás. Pina Baush tem o corpo, o fantasma corpo limite/libertação. têm as ruínas da Europa. para mim são os maiores criadores do séc.XX, falando dos palcos.

aviso à navegação parte15384

meus caros, tenho recebido alguns comentários anónimos, não interessa se são contra ou a favor do que eu escrevo ou penso ou o caneco, mas já sabem que eu não publico comentários anónimos neste blog, a não ser que sejam comentários para a comédia, hahaha. qualquer tipo de comentários com orientação política que tenham a ver com pessoas concretas, mesmo que uma dessas pessoas seja eu, acho que é justo que sejam comentários com a perspectiva de pessoas concretas também, logo, que sejam comentários assinados. enquanto não dermos a cara as coisas não passam do meio termo. pronto, já sabem, mais uma vez, que comentários anónimos não vale a pena. abraços.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

no Verão dá-se sempre o fenómeno do abrandamento blogueiro!!! com a calina ninguém tem grande paciência para estar em frente a um computador a escrevinhar cenas de utilidade duvidosa e a mandar papaias para a blogosfera, coisas que podem nem sequer chegar a ser lidas!!! essa é que é essa. a magia de um blog é que não se sabe para quem se escreve, mesmo os comentários ou o número de visitas não dizem quem leu ou não leu os textos, não dizem nada para além dos que são clientes regulares ou de quem caiu por acidente, são mera estatística. por exemplo, os textos deste blog costumam ser longos e alguns até bastante chatos, muita gente, é o meu caso, detesta ler em computadores, eu compreendo que estes textos, ainda por cima com esta forma de exposição, não sejam lidos por ninguém... é daquelas coisas, é um risco que se corre. risco? risco nenhum, é assim, escreve-se para que alguém leia, um texto não é teatro, um texto pode ser saltado, um texto pode nunca ser lido. essa é a verdade. bem tudo isto para dizer que os meus textos são chatos e que no Verão costuma haver um abrandamento na produção blogueira... aqui é outro caso, está tanto calor que nem se consegue sair de casa, logo, bloga-se!!!

domingo, 3 de agosto de 2008

voltando ao assunto


aqui temos, portanto, uma fotografia do Diogo Morgado em Vingança!!! que foi a novela mais mística/científica que foi feita em Portugal!!! mas o meu tema não é a novela, o meu tema é o actor. ali está o tal nariz que eu usei para explicar uma má interpretação. peço-vos que observeis atentamente a ligeira tensão que este actor coloca na zona do nariz que lhe apanha um lábio superior arrebitado com a força exercida pela chamada interpretação localizada!!! isto é uma verdadeira escola de televisão!!! o problema é que é uma má escola de televisão, é uma escola de televisão que se baseia na chamada representação exagerada ou abusiva, não estou a inventar, há um termo em inglês e tudo, pronto o abusiva é meu mas faz de conta. quem é que acredita num nariz assim? num nariz que bufa quando quer mostrar que está enervado, num nariz que treme quando quer mostrar que está a chorar!!! um nariz autónomo!!! nada pior do que um nariz que controla um corpo inteiro, é o chamado nariz sacana, o nariz ditador. este Diogo aqui fez uma novela inteira à pala do seu nariz, o que digamos, não deixa de ser surpreendente e até mesmo notável. é que aquela tensão mostra um desenho de uma personagem, mostra uma construção exterior do que se quer fazer, nada mais insuportável do que um actor que faz isso, talvez a cabotinice esteja no mesmo nível de insuportabilidade. actores que desligam a cabeça e interpretam as coisas com o nariz, dão o sentido às coisas com o nariz, com a sobrancelha presa, com o olho semi-cerrado, é o estilo Bela Lugosi, da sobrancelha arrebitada, mas com menos carisma e com menos pinta e com a sobrancelha para baixo, presa, a cara repuxada, como se estivesse um fio de pesca a puxar tudo pelo nariz, enfim... tinha de o mostrar para me fazer explicar. é que ainda por cima este senhor Diogo Morgado já andou em tempos pelo Fundão, a fazer mau teatro, mas pronto... isso são águas passadas e é um tema sobre o qual não me apetece escrever porque envolve um outro senhor que descobriu petróleo no Fundão e achou que isso era positivo!!! por sorte o espectáculo era mau e foi pouco falado, ou a esta hora tínhamos os americanos à perna.

a explicação do post anterior

bem, não fui eu que andei na ramboia na pista, isto que fique claro!!! aquilo é que já estava a ficar cheio de pessoal a comer-se que nem doidos e eram cada vez mais!!! eu já só me ria!!! porque eram mesmo cada vez mais!!! hahaha haviam de ver... era como alguma coisa por ali a alastrar-se, não estou a inventar. e já agora, todas as gerações são gerações de engate, mas eu estou a entrar naquela dos (ai ai ai medo), dos 30!!! os 30!!! catano que o tempo passa de uma maneira. e os 30 têm um tipo de engate bastante específico que não me apetece agora descrever porque está muito calor.

sábado, 2 de agosto de 2008

desabafo depois da noite

camaradas leitores e amigos, aos que sabem do que eu estou a falar aqui... certamente se lembram dos tempos musicais do bom e velho Costa, a puxá-la com as suas colectâneas de british pop!!! pois bem, então não é que ontem me levaram para um lugar onde parecia que estava a fazer um regresso a essa idade!!! ele era Ash, ele era Pulp, ele era Blur... sei lá que mais... e outra coisa, estou em Barcelona... imaginem como acabou a noite... com tudo em grande ramboia na pista!!! descobri uma coisa: a minha idade é a do engate!!! fónix!!! quem não tem está condenado à busca do prazer!!! a minha sorte é poder dizer que amo!!! independentemente de tudo, esta afirmação ninguém ma tira!!! amo. e ainda digo mais: ela sabe!!! ah pois é e tudo se há-de resolver!!!

patacoadas matinais

depois, como era inevitável, enquanto estava a passar o pseudo-livro, acabei por ir lendo certas coisas que em tempos escrevi. sim, fazem parte da minha história, são fragmentos da vida, sei lá, mas já não posso concordar com alguns dos ritmos que ali são atingidos. esta questão do ritmo tem sido uma coisa marcante na minha forma de escrever e de pensar em teatro. duas palavras que uso bastante: ritmo e registo. às vezes dou por mim a explicar coisas que penso com estas duas palavras e é claro que as pessoas ficam a olhar e a pensar fogo este gajo é parvo e está-se para aqui a armar. houve uma que também foi boa, aquela novela A Vingança, eu a explicar que o Diogo Morgado tinha uma má interpretação por causa de um tique que tinha com o nariz!!! hahaha estou a falar de coisas parvas da minha vida. mas é que ele punha realmente uma tensão exagerada no nariz, mostrava que estava enervado, representava o seu próprio enervamento, ora um actor destes... é um aborrecimento de primeira apanha para um ciclista como eu!!! detesto actores que representam as coisas, fico logo enervado, desligo da cena, até digo mais, esse Diogo Morgado como actor é infantil, a forma como bufava pelo nariz, a tensão que punha no centro da cara... bahhh é como aqueles que quando estão a mostrar que estão à espera se metem a olhar para o relógio com ar de aborrecimento!!! e um gajo pergunta: estás a olhar para onde? e eles: para o relógio!!! e um gajo: para o relógio? mas não tens relógio nenhum!!! deves querer levar nas ventas, estás aqui a enganar quem??? hahaha eu admito aqui que tenho um problema com esse chamado teatro físico, não é que não respeite a existência, mas não ma puxa minimamente, dá-me uma daquelas secas tremendas. aliás, quem já deu uma vista de olhos por este blog já deve ter percebido que eu tenho problemas com quase tudo!!! sou um verdadeiro farrapo!!! o teatro... sim, o teatro está na carne, mas a carne é tanta coisa, a carne também são as contas para pagar, a carne também é a manutenção da vida, e Portugal está tão chato para o teatro, nem está propriamente chato, até anda a pedir sangue novo, mas os abutres... ai os abutres... só estou a escrever patacoadas... é muito cedo, acordei com um calor insuportável! mas tenho saudades de estar envolvido em projectos dos que fazem acreditar, não o nego, como negar? é a verdade. tenho ali um livro que me dá a volta à cabeça, os Cadernos do Subterrâneo, a segunda parte... meu deus... aquilo é uma verdadeira bomba!!! nem acho que seja de difícil adaptação e já lhe descobri o ritmo!!! claro!!! o sacana do ritmo!!! às vezes acho que devia ser rico para me poder fartar de trabalhar!!! se tivesse sete actores já fazia uma bomba, actores bons, é preciso ter actores bons para se fazer bom teatro, actores que sejam obcecados com o registo!!! olha aqui o registo!!! por exemplo: se conhecerem o texto, pensem bem no primeiro diálogo do herói com a prostituta, como fazer aquilo sem um bom registo e um bom ritmo? sem um bom actor? mesmo a prostituta com o seu silêncio, se fosse o Morgadinho de certeza que se ia fartar de bufar!!! i lá se iria perguntar: porque é que estás para aí a bufar feito parvo? isso vem lá escrito? e ele lá iria dizer: ah é porque estou incomodado com o que ele me está a dizer e o caneco... e um gajo: meu, não mostres nada, és um péssimo actor e espero bem que isto te deixe bastante incomodado para deixares de bufar, aliás, cuidado com o bufar com o nariz e com essa tensão, vais ficar com ruguinha!!! estou a ser obviamente parvo e não devia estar a dizer isto de um colega de profissão, mas que profissão? actor é uma profissão? que colegas? quer dizer que eu sou colega dos meninos e das meninas da Morangada com Chantili ou dos Chocos com Tinta? fónix!!! estávamos mal... eu não sou colega desses mânfios!!! e quando eles dizem que são actores é quando eu digo que sirvo às mesas, porque o saco actor é hoje em dia um saco sem fundo, não, é um saco roto!!! fazes umas cenas e dizes que és actor e falas em carreira!!! carreira? mas que carreira? como é que uns meninos e meninas com menos de vinte anos e com duas ou três novelas no corpo ousam falar de carreira? é o descaramento das revistas rosinhas, que enfiam a tanga nos meninos e nas meninas e no público em geral!!! como aquele gémeo do Fundão que anda pelas televisões com o seu outro igual, faz umas cenhangas, umas publicidades, umas morangadas, umas cenas na teatra, zumbas, carreira!!! pirralho impertinente!!! descaramento absoluto!!! metam esse gémeo ao lado de um actor ou de um encenador da velha guarda da boa e ele que ouse falar de carreira!!! que leva logo um par de chapadas psicológicas, aliás, nem ousa dizer o que quer que seja porque nem tem arcaboiço teórico para isso!!! a sorte desses meninos e dessas meninas é que fazem o caneco do brilharete, têm a porcaria do talento!!! não há nada pior que o talento, isso do talento é uma das piores formas de descanso, depois do talento não vem nada, o talento é neutro, o talento pelo talento é um descaramento, o talento é uma coisa que os pais e os amiguinhos e os professores de música metem na cabeça dos meninos quando andam na preparatória!!! ah tem muito talento, sempre teve muito jeito para fazer as pessoas rir!!! mas o actor é algum palhaço? o actor é algum comediante? se há coisa boa na língua portuguesa em relação ao teatro é a distinção entre actor e comediante. comediante é até uma palavra que me enerva!!! eu quando a minha mãe e a minha avó me vêm com essa história do fazer rir fico logo que ninguém me atura!!! e depois? uau tinha jeito para fazer rir logo fui para o teatro? nem pensar!!! nem a minha procura estética vai sequer no sentido do riso!!! mas o que é isto? jeito para fazer rir... enfim... mas esse gémeo... é uma cena fora, eram dois, gémeos, pacote publicitário, uns anúncios e tal, daí até às novelas é um tirinho, carreira!!! nem me façam falar!!! é ridículo!!! o problema: são estes tontos que se acabam por aguentar com o seu palminho de cara, logo, como é que o teatro em Portugal pode andar para a frente? não pode! os mânfios que querem fama deviam estar todos na televisão e deixar o teatro só para quem realmente o sente como necessário!!! mas não, vão ao teatro melhorar o estatuto, é como se o teatro fosse alguma prova, algum teste, se passas no teste do teatro é porque podes ser considerado actor!!! ó pá, passear!!! já me estou a alongar mais uma vez neste texto... ando uma seca... ó pá, é que se um gajo se mete a pensar... o mais provável é que se enerve!!! é como a tal frase: se andas bem disposto é porque não andas atento!!! com esta me fico, por agora. mas voltarei!!!