Se o traço característico da nossa época é a confusão, distingo perfeitamente na raíz desta confusão uma ruptura entre as coisas e as palavras, entre as coisas e as ideias e os signos que as representam.
roubado do livro O Teatro e o seu Duplo de Antonin Artaud
porque na verdade é uma cegueira ou uma turbulência no olhar que nos acompanha no caminho do tempo. já nada é o que é. já nada se revê na projecção de si. as coisas desintegram-se, desintegraram-se. perdeu-se o nome.
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1 comentário:
Experimenta, quem sabe, pôr o teu grão de areia na engrenagem da fluidez, da simplicidade, da espontaneidade.
E dessa forma, talvez, o que aparentemente se desintegra/desintegrou de novo ganhe forma, signo, ideia, nome...
E nada se perca.
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