terça-feira, 6 de maio de 2008

40 primaveras do Maio


alguns slogans das ruas no Maio de 68:

O sonho é realidade.

As reservas impostas ao prazer excitam o prazer de viver sem reservas.

Sejamos cruéis!

Tenho algo a dizer, mas não sei o quê.

Todo o poder abusa. O poder absoluto abusa absolutamente.

O agressor não é aquele que se revolta, mas o que afirma.

Ser livre em 1968 é participar.

Um homem não é estúpido ou inteligente: ele é livre ou não é.

Nós somos ratos (talvez) e mordemos.
Os enraivecidos.

Não me libertem, eu encarrego-me disso.

A poesia está na rua.

Façam amor e recomecem.

Gozem sem entraves.
Vivam sem tempos mortos.
Fodam sem cenouras.

A acção não deve ser uma reacção, mas uma criação.

Corre camarada, o velho mundo está atrás de ti.

Sob a calçada, a praia.

A vontade geral contra a vontade do General.

A Revolução tem de deixar de ser para existir.

Abram o vosso cérebro tantas vezes como a braguilha.

E se queimássemos a Sorbonne?

Proibido proibir.

Quando a assembleia nacional se transforma num teatro burguês, todos os teatros burgueses devem transformar-se em assembleias nacionais.

Sejamos realistas, exijamos o impossível.

O álcool mata. Tomem LSD.

A liberdade é o crime que contém todos os crimes. É a nossa arma absoluta!

Fodam-se uns aos outros senão eles foder-vos-ão.

Abramos as portas dos asilos, das prisões, e outras Faculdades.

A barricada fecha a rua mas abre o caminho.

Não é o Homem, mas sim o mundo que se tornou anormal.

Enfureçam-se!

Quanto mais faço amor mais vontade tenho de fazer a Revolução. Quanto mais faço a Revolução mais vontade tenho de fazer amor.

Não é uma revolução, Senhor; é uma mutação.

A imaginação ao poder.



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