quarta-feira, 14 de maio de 2008

desculpem lá isto mas...

eu não queria muito falar nestas cenas, e neste caso por duas razões específicas, mas olhem lá, a Festa da Cereja não começa a ficar com uma programação um pouco repetitiva? é que qualquer dia independentemente do tema das festas a chapa 5 é sempre a mesma... deixa de haver uma diferença estética entre a cereja ou o chocalho ou aquela das donas que não se sabe bem o que é mas que tem tasquinhas também ou ainda a castanha... é que está bem que as bandas e os entretens habituais são giros mas há mais mundo para além daí... acho eu... isto enfim... mostra mais uma vez certas limitações a nível de programação, as pessoas calam-se porque querem divertir-se, mas de vez em quando podiam divertir-se com outra coisa... acho eu... agora, é uma questão de contarmos a quantidade de vezes que os Anonima Nuvolari estiveram na Beira nos últimos 3 anos... se acham que não tenho razão são livres de o dizer... mas primeiro contem... é que é muito giro fazer uma Festa da Cereja porque dá visibilidade e tal e coiso... como se as cerejas precisassem dessa visibilidade e não a tivessem já... mas enfim, o tema não é este, o enervante é mais uma vez a limitação da programação cultural do concelho, que arranjou uma família de bandas e entretens e não consegue sair desse ninho, é uma tristeza e uma pobreza de espírito insistir sempre no mesmo episódio, passar sempre o mesmo filme. para isso não precisamos lá de um programador cultural, ele pode muito bem deixar os contactos desse ninho e de certeza que há algum telefonista na Câmara que os pode chamar a marcar o dia e o preço, e é menos um ordenado... porque esta aqui ninguém me tira da cabeça, a programação do Fundão é uma atrocidade sem diferença, é igual aos outros lados, não tem qualquer tipo de identidade, é catálogo. e as coisas que podiam ser giras, com o contexto próprio, caem na merda da repetição, é a dança rotativa da programação... é a tristeza saloia do gabinete... é o grau de exigência que se tem... é o desenvolvimento que se ambiciona... são não sei quantos ordenados... para isto, chapa 5, uma terra vazia, sem identidade, sem nada, legitimados pelo silêncio, fazem nenhum ou cagada e podem errar à vontade, legitimados. francamente, como é que é possível que isto aconteça... já sei que sou repetitivo. mas mandem os gajos embora... uma tristeza saloia, uma pacoviada de primeira apanha. quem são eles? que tachos e que cunhas ali andam? toda a gente sabe!!! bem, preciso de fumar!!! mas é que estava a ver a programação da festa da cereja e como já tinha lido aqueles nomes em não sei quantos lados... bem, desculpem... juro que não falo mais destes farrapos da cultura fundanense, é que são mesmo saloios, é a vitória do parolismo. ó senhor Miguel Rainha, ó senhor Paulo Fernandes!!! por amor de deus... tanto descaramento não... estão aí para trabalhar... então??? qual de vocês é que tem as responsabilidades??? assim é a gozar...

1 comentário:

Anónimo disse...

Os Anonima nunca tocaram na Festa da Cereja, mas os músicos que os integram, sim, com outros projectos. Alguns com os O`Questrada. E confesso que não me importava de os ver outra vez. Ao vivo são fantásticos. Se bem que o tempo estragou o concerto do ano passado.
Mas tens razão, a programação podia ser menos repetitiva. Não que quem vem seja mau, mas deve haver coisas apropriadas bem giras e ficamos sem o saber.
Mas isso também é acessório, porque a festa são as pessoas de Alcongosta, que se empenham em criar espaços simpáticos, são as tasquinhas, é o ambiente que se cria. E claro, a apelativa cereja.
Claro que a animação é importante, desde que funcione e não se concentre em alguns locais. Ajuda à festa. Mas não é o mais importante.
É pena se o teu irmão não abrir. Ali seria a primeira vez. Era interessante ver a taberna da ti Ana Fiúza outra vez de portas abertas.
Pedaços de Alcongosta